Já ouvi muitas vezes que a diferença entre o veneno e o remédio é a dose. Uma cervejinha, um cigarrinho, uma transa apenas, um doce a mais, e por ai vai.
Os vícios são o excesso. Mas começam com aquele pouquinho. Só uma tragada. Só um gole. E vão aumentando. A necessidade vai aumentando. E chega um ponto em que a substância ou a ação não proporciona mais o mesmo efeito. É preciso mais, e mais, e mais.
Existem espíritos desencarnados que tiveram uma vida entregue aos vícios. Eles se aproveitam dos viciados da terra para literalmente sugar dos encarnados os entorpecentes que estão sendo ingeridos. É por isso que muitas pessoas bebem exageradamente e não ficam bêbadas. Há seres grudados em seu organismo só absorvendo o que é ingerido. Quando estas pessoas percebem que estão se auto aniquilando e resolvem parar, os seus “amigos” farão de tudo para que a vida delas desmorone e assim elas voltem ao vício. Mas não é do interesse deles que essa pessoa se auto-destrua, porque assim perderiam sua fonte.
Há casos extremos onde o encarnado é totalmente dominado pelo obssessor, que se alimenta de seu vício. Ele já não tem vida própria. É o outro que vive nele. Quando ocorrem períodos de abstinência, o encarnado praticamente morre, porque o que mantém seu organismo funcionando não é mais a sua energia vital, e sim a do obssessor. É a chamada “simbiose”.
Então imagine que tudo começa com um pouquinho. Na fase de achar que se tem domínio sobre a vontade é que mora o perigo. É nesse momento que o encarnado cai. “Posso beber e fumar todas porque tenho auto-controle”. E assim, do outro lado, a festa está garantida.
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