Se você pede algo emprestado a um amigo, parente ou colega corre o risco de receber um não. Porque damos mais importância aos objetos do que às pessoas? O sujeito ganha na mega sena, depois de ter jogado em parceria e não aceita dividir o prêmio.
Que valor tem um carro, uma moto, uma roupa? Tem mais valor que o sentimento lindo que é a amizade? Objetos estragam e podem ser concertados, ou comprados novamente. E quando a amizade é destruída por sentimentos mesquinhos e egoístas? O que se faz? Conserta? Não. Não se pode consertar, pode-se no mínimo, manter uma boa relação, e nada mais será como antes. Não haverá mais confiança, cumplicidade, pois o outro percebe que não tem importância para o amigo, que está atrás dos objetos, na fila dos itens que são importantes. E ninguém gosta de se sentir menos amado do que uma coisa qualquer, por mais cara que essa coisa tenha custado.
Então tá, abracemos nossas coisas. Vamos contar para elas as nossas angustias, nossas alegrias, vamos dar-lhes carinho, vamos lhes contar segredos, pedir conselhos. Mas se nossas coisas não corresponderem, quem sabe nessa hora a gente lembrará dos amigos e deixará as coisas de lado.
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