Existem certas épocas de nossas vidas que estamos mais sensíveis, mais sujeitos às intuições. Realizamos inúmeros trabalhos para a evolução nossa e dos outros. De repente, um lapso se instala. Em uma fração do tempo nos perdemos em meio a dificuldades e tormentos de todo gênero. É aí que nos desconectamos com o divino que existe dentro de nós. Nos perdemos no meio do caminho. Sofremos sem entender o porque. Esquecemos de nós mesmos, daquilo que gostamos, daquilo que sabemos fazer de melhor. Nos anulamos, deixamos de nos amar. Instala-se então o bloqueio. O que antes era fácil de ser feito parece agora impossível. Nossas habilidades estão dentro de nós, mas nós as sufocamos por medo, por falta de confiança em nós mesmos. Mas elas continuam lá, são nossos tesouros. A habilidade de amar, de incentivar, de trabalhar, criar, viver, ser e fazer feliz, cuidar, salvar...
Dure o tempo que for, esse período de dormência um dia tem fim. E aos poucos vamos nos reencontrando. O olhar de fé vai voltando. A certeza de que somos amados por Deus renasce mais forte do que nunca. Nos permitimos nos amar novamente. Criamos coragem para voltar a fazer tudo o que somos capazes de fazer e quiçá, um pouco mais até. É o recomeço. É o ciclo da vida. Não existe fim. Não existe morte. Existe transformação. Nada fica no escuro para todo o sempre. Recomece. Renasça. Ouça a voz do teu coração e junte a ela a voz da tua razão. Não é milagre, é a mais pura realidade. Abra a porta do teu mundo interior e deixe fluir tudo que tens de bom. Se no começo for difícil, vá devagar, mas não desista. Tudo que era bonito em nós, tornará a ser.
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