sábado, 12 de dezembro de 2009

Me encontrando


Chega um momento em nossas vidas que não dá mais para enganarmos a nós mesmos
As circunstâncias estão sempre nos mostrando aquilo que na maioria das vezes não queremos ver
Pois bem
Chegou a hora de admitir:
Eu não quero me casar
Não quero um marido
Não quero cuidar de uma casa
Não quero ter filhos
Não quero ter que cuidar de uma família
Não quero ter que me preocupar com a limpeza, a comida, a roupa,
Não quero, não quero, e tenho todo o direito de não querer
E durante anos achei que era isso que eu queria
Mas era o que aprendi que deveria querer
Mas essa não sou eu
Eu tentei, duas vezes, mas foi um desastre
Essa realmente não sou eu
Eu sou livre!
Eu gosto de ser livre
E sabe o que eu quero de verdade?
Conhecer alguém que me deixe continuar assim, livre
Alguém que me ame, mas que não me prenda
Que seja livre também, mas que seja fiel, assim como eu
Quero namorar, namorar, namorar, mas agora, quero com um só
E não como antes, experimentando, apenas experimentando
Relacionamentos atrás de relacionamento
Um tal de começa e termina sem fim
Agora não
Quero um amor tranqüilo, sereno e duradouro
Mas como disse, livre
Onde apenas o sentimento um pelo outro seja o verdadeiro compromisso
E que esse sentimento esteja sempre na mente e no coração
Nas horas de tentações
E que seja esse sentimento o motivo maior para não haver traições
E não uma convenção de que “sou casado”

domingo, 6 de dezembro de 2009

Uma tarde especial

Domingo. Final de tarde.
Volto de uma entrevista para uma matéria sobre o perfil de um artista riossulense.
Lembro que é dia de apresentação do Sonora Brasi, do Sesc.
Como o tema é o violão, mudei o trajeto e ao invés de ir para casa fui lá conferir.
Ao chegar, juro que pensei que era muito cedo, ou que não iria ter mais.
O estacionamento estava vazio. Apenas duas pessoas da organização aguardavam o público, que “infelizmente” não compareceu.
Isso me deixa triste e lembro nessa hora de um amigo que não acredita mais na evolução moral da humanidade.
Daí penso: hoje tem futebol na televisão.
Que importa! Eu estava lá e adoro violão.
Só sinto pelos dois convidados do projeto. Sei como eles se sentiram ao ver a sala com apenas cinco adultos e duas crianças.
Mesmo assim, foi muito bom! Fizemos perguntas, conversamos, enfim, houve um contato maior entre artistas e espectadores.
Lamento por aqueles que não sabem o quanto a arte faz bem ao ser humano.
Ao ouvir os primeiros sons da dupla, Salomão Habib e Fabrício Mattos, um do norte e outro do sul, respirei fundo a melodia entoada pelas mãos desses dois excelentes violonistas.
Em alguns momentos fechei os olhos para sentir a música dentro da minha alma.
E como são bons estes instantes. Parece que nos transportamos para outra dimensão, e dependendo do estilo, para outras épocas.
Os dois foram além do protocolo combinado. Falaram sobre suas vidas, de quando começaram a tocar.
Eles até executaram obras solicitadas por nós!
Falaram sobre o instrumento.
Mostraram algumas técnicas usadas para obter diferentes “timbres” do violão.
Habib nos deixou de queixo caído ao tocar samba no violão. Com um detalhe. Ele produziu o som de vários instrumentos como cuíca, surdo, entre outros, e ao mesmo tempo, como se fosse um ensaio de uma escola de samba. Segurei meus pés, pois já estava querendo levantar pra dançar.
E mesmo sendo aplaudidos por apenas cinco pessoas, eles tocaram com emoção, como se fosse para um público de centenas de pessoas.
A experiência, o dom, os estudos, de nada adiantariam, se naquele momento eles deixassem o ego falar mais alto, e resolvessem se negar a fazer o melhor.
E nós agradecemos. Agradecemos pelo final de tarde maravilhoso que passamos, ouvindo harmonias belíssimas, extraídas dos violões, por dois seres iluminados.
Cada nota, cada dedilhado, cada ritmo, cada movimento, eram absorvidos e gravados. Foi como alimentar o espírito com o mais puro mel.
Quando saí, fiquei pensando que gostaria de comprar o CD deles, mas lembrei que o dinheiro que eu tinha na carteira, já tinha destino e não poderia gasta-lo. Me senti frustrada.
Como por telepatia, Fabrício, o mais jovem da dupla, me deu um de presente.
Pronto!
Saí de lá realizada.
E nem dei bola para a confusão que se formava nas ruas da cidade para a carreata do flamengo, que pelo jeito ganhou o jogo.
Só queria saber de chegar em casa, ouvir o CD e escrever o que tinha vivenciado naquelas últimas duas horas.
Nada contra futebol, festa, bebida. Também sou humana.
Mas...., a arte é algo que nos transforma. Eu não consigo nem mesmo definir o que sinto. Não é que faltem palavras. Pelo contrário, elas se debatem para serem escolhidas. Todos os verbos, adjetivos, substantivos querem participar da construção de um texto sobre algo importante como a arte.
O que posso dizer? Que Deus continue inspirando todos os homens a desenvolverem seus dons em benefício da própria humanidade, seja qual for a área de sua atuação.

domingo, 15 de novembro de 2009

Pensamento, Sintonia e Energias

Palestra para o Centro Espirita Operarios do Bem - Rio do Sul

Fonte: www.espirito.org.br

O ser humano é um SER complexo.
Ele pode ser analisado sobre diferentes concepções: a científica, religiosa, filosófica, holística, materialista...
Cada uma dessas maneiras de entender o homem tem uma linha de pensamento diferente.
Mas, atualmente, todas elas começaram a concordar num ponto: que o ser humano possui energia e que essa energia se relaciona com o ambiente e com os outros seres.
A ciência já entende que existem energias envolvendo o homem, e que o pensamento emite energias, que se sintoniza com outras energias do ambiente.
Para o espiritismo, a questão da “energia” no homem é tão importante ou mais importante do que a questão física, material e orgânica do SER.
As técnicas de auto-ajuda são sempre formadas com base na mentalização positiva, na geração de energias positivas ao redor da pessoa.
A natureza é um grande oceano, cheio de vibrações, de energias.
Todos os seres transitam nesse oceano de energias, influenciando e sendo influenciados pelas ondas de energia, de vibrações.


Qual a relação do pensamento com as energias

As energias influenciam nossas vidas através da sintonia que mantemos com elas através dos pensamentos.
Nós absorvemos energias de diversos tipos.
Essas energias são processadas e absorvidas no nosso perispírito, que é o envoltório energético do nosso espírito.
Isso acontece automaticamente, de forma inconsciente, sem que a gente perceba, sem que a gente decida aceitar ou não essas energias.
As energias que recebemos podem vir da natureza como o Fluído Cósmico Universal, as radiações eletromagnéticas, de outros seres da criação.....
Também podem vir de outras pessoas ou espíritos.
Quando elas entram no nosso campo energético se transformam, e passam a fazer parte da nossa “circulação” energética
Daí então, elas se espalham por todo o nosso organismo físico e perispiritual
Tornam-se verdadeiros “alimentos” para o complexo energético humano.
Essa entrada de energias em nosso campo é automática porque acontece de acordo como o nosso nível vibratório mental e espiritual.
Isso quer dizer que, se sua vibração estiver baixa, você irá automaticamente absorver energias ruins, que irão piorar sua situação.
Ou, se sua vibração estiver alta, você irá receber vibrações boas e ficar cada vez melhor.
Nosso perispírito tem um filtro que só deixa passar as energias que são iguais as nossas.
Semelhante atrai semelhante.
Portanto, enquanto nossa mente e espírito estiverem em desequilíbrio, nosso campo energético irá atrair energias desequilibradas também, energias que combinam com esse estado.
E quando estivermos em paz, o campo irá atrair paz.
Então, depende de nós manter a mente e o espírito tranqüilos para só sintonizar boas energias.
Enquanto estivermos numa vibração boa, de amor, haverá um bloqueio que irá impedir a entrada de energias ruins em nosso campo. Isso é fato.


O mesmo acontece quando ocorre é o contrário. Quando estamos vibrando com energias ruins, também há um bloqueio para a entrada de energias boas.


Portanto, dependendo do estado vibratório em que estamos, iremos atrair o mesmo tipo de energia e reforçar esse estado, seja ele bom ou ruim.

E agora é que vem o segredo desse negócio todo.
Somos nós os responsáveis por nosso estado vibratório.
Somos nós que temos que vigiar nossa sintonia mental e espiritual.
Somos nós que temos que evitar os sentimentos ruins, as emoções descontroladas, os pensamentos negativos, para evitar atrair vibrações ruins.
Se não conseguimos manter um bom padrão vibracional, acabamos sintonizando com seres em desequilíbrio (encarnados e desencarnados), desenvolvemos doenças físicas, psíquicas e espirituais.

Por isso que Jesus disse “Orai e VIGIAI”
Não é para vigiar o vizinho!
É para vigiar a nós mesmos.
Vigiar os nossos pensamentos.
É pra gente manter a vibração sempre elevada.
E sabe como?
Praticando o bem, o amor, a caridade.
É assim que conseguiremos absorver energias boas, que reforçam nosso bem estar físico, psíquico e espiritual.
Mantendo um padrão de vibrações boas teremos uma sensação muito agradável, pois estaremos sintonizados com energias elevadas.
É essa a maior recompensa para quem pratica o amor e a caridade.
É o prazer que a prática do bem proporciona.

Sabendo disso, vamos começar a prestar mais atenção em nossos pensamentos.
Vamos manter uma mente positiva em todos os momentos do dia, seja no trabalho, em casa, no trânsito, no lazer.
Desse jeito vamos conseguir manter um nível de energia mais elevado e ao mesmo tempo, absorver e metabolizar energias boas para nós.
Vamos cuidar para que nossos pensamentos não sejam negativos.
Vamos tirar o foco dos problemas, das desgraças.
Vamos parar de nos comportar como urubus, que ficam só em busca de carniça.
Fuja de seus pensamentos negativos.
Pense no bem, pense calmo, positivo, pense com amor e caridade.
É assim que você irá sintonizar e absorver boas energias.
Alem de cuidar do pensamento, cuide do que sai de sua boca, e cuide com suas atitudes.
A energia que nos envolve, depende a cada instante, da nossa postura mental.
Ou seja, vamos nos ligar a situações boas, a energias boas, se nossas mentes estiverem repletas de pensamentos bons.
Se mantermos pensamentos, palavras e ações no bem, conseguiremos uma ligação com o alto muito melhor e isso trará muitos benefícios para nós e para os que convivem com a gente.


CONCLUSÃO? Nosso bem estar depende de nós mesmos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como ser um imbecil em 10 passos

1 - Comece no sábado de manhã. Beba muita cerveja, vinho, cachaça e o que mais tiver de álcool por perto. Siga assim até final da tarde.

2 - Depois, pegue a família, enfie todos dentro do carro, e saia dirigindo pela rodovia da sua cidade.

3 - Esqueça qualquer regra no volante. Lembre-se, você está bêbado e é o dono do pedaço. Você pode tudo.

4 - Comece pisando fundo. Não reduza nas curvas. Manda ver machão.

5 - Se avistar algum veículo pela frente, pise ainda mais no acelerador, e ultrapasse. Você irá sentir uma sensação inigualável de poder.

6 - Pronto, você está do jeitinho que o diabo gosta. Já perdeu o medo. Agora é só acelerar e ir ultrapassando, sem olhar se está numa curva, atrás de uma fileira de caminhões, numa subida, em locais onde é proibido ultrapassar.

7 - Agora você está no seu auge.

8 - Espere chegar naquele trecho da estrada que você sabe que é o mais perigoso, e coloque uns 150 no velocímetro.

9 - Uhuhuhuhuhuhuhuh

10 - Pronto, você conseguiu bater contra outro carro que vinha na outra direção, com um motorista que fazia o mesmo que você. Rodou na pista e bateu contra outro veículo que não tinha nada com a história. Capotou duas vezes e foi parar numa ribanceira. Você olha para os lados, como que acordando de um êxtase, vê a cena do acidente. Olha para a família, vê a mulher com o rosto cortado, toda ensaguentada. Seu filho foi arremessado a uns dez metros fora do carro, deitado numa poça de sangue, com as pernas quebradas. E você não sofreu um arranhão. Os motoristas dos outros veículos saem dos carros atordoados, com ferimentos leves, mas com uma dor enorme no peito, questionando: Porque esse imbecil fez isso ?


A receita também serve para outros tipos de idiotices, como roubar, matar, bater, etc.... é só seguir o primeiro passo que o resto vem facilmente.
Ah! Mas tem gente que consegue tudo isso sem beber uma gota de álcool.
Parabéns idiotas !!!

domingo, 25 de outubro de 2009

Alguma coisa mudou em mim

E não sei dizer o que é
Parece que estou mais centrada
Que não preciso ser quem eu não sou
Que as coisas que faço, faço agora com mais confiança
Uma paz interior, uma tranqüilidade
Que não se afeta com as bobagens do mundo
Preocupações não existem mais
Vivo cada momento intensamente
Sinto tudo com mais prazer
O canto dos pássaros
A música
O sabor da comida
A leitura
O clima
Não há mais pressa
Algo realmente mudou
Sem medo de não conseguir

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Palestra para o Centro Espirita Operarios do Bem - Fonte: www.espirito.org.br

Casamento

O homem é uma criatura sociável.
Ele precisa conviver com outras pessoas pra se desenvolver.
E pra se desenvolver precisa trocar experiências.
E depois, colocar em prática aquilo que aprendeu nessa troca de experiências.
Só que pra isso ele precisa viver em sociedade.
E a sociedade é formada de inúmeras sociedades menores, que são as famílias.
Uma sociedade feliz só existe com famílias felizes.
E as famílias começam com o casamento.
Mas o que é o casamento?
Para muitos, que passaram por relações que terminaram mal, o casamento é um castigo, uma prisão.
Mas quando há amor de verdade entre homem e mulher, o casamento é apenas o resultado natural desse amor.
E ele tem como objetivo o relacionamento sexual, afetivo, e a formação de uma família e de muito companheirismo.
No começo de um casamento, o que predomina é a paixão.
Ela é muito forte e afoga sentimentos mais elevados.
O tempo vai passando.
E a paixão vai perdendo a força e dando lugar ao amor-companheirismo.
Aquele amor que se alegra com a alegria do outro, que fica feliz com a felicidade do outro.
O amor de verdade é um projeto para a vida toda e pra ele durar a vida toda é preciso empenho de duas pessoas, que mesmo tendo algumas afinidades, são diferentes em vários aspectos: biológico, psicológico, cultural, intelectual, emocional.
Tomara Deus que no futuro, reste apenas o amor-companheirismo no seu mais alto grau de evolução: o Amor Universal.
O casamento pode representar para o ser humano estágio de evolução sublime.
Mas só se houver no relacionamento muito respeito e consideração pelo companheiro(a).
Só se houver fidelidade e compromisso, independente de quantos anos estejam juntos.

O casamento na visão espírita

Para o espiritismo o casamento não é fruto de cerimônias.
Para o espiritismo o casamento é assumido perante o altar da consciência, cujo Templo é o Universo.
Ele acontece quando surge o compromisso moral entre marido e esposa.
Se não existe esse compromisso, mesmo sendo casados “no civil ou no religioso”, não há casamento.
A palavra “casar” tem vários significados, mas o que mais “casa” com o termo é “combinar, harmonizar”.
Casar quer dizer também, adaptar-se ou ajustar-se.
Casar é ter os mesmos ideais, as mesmas preocupações, os mesmos sentimentos e as mesmas aspirações.
Então, só existe casamento quando os parceiro(a)s combinam, quando estão em harmonia.
Claro que o casamento civil, aquele registrado no cartório, é um dever que deve ser cumprido também por nós espíritas.
Devemos fazer isso, para que a união seja reconhecida perante as leis vigentes da nossa sociedade e também para garantir direitos e deveres do marido e da esposa.
Se a humanidade fosse mais evoluída essas e muitas outras leis não seriam necessárias, bastariam as leis de Deus, regidas por nossa consciência.
Mas por enquanto ainda precisamos do amparo das leis humanas.
Casar não é só quando entramos na igreja, ou no cartório, ou quando apenas juntamos as escovas de dente.
Casar é tarefa para todo dia. É no dia-a-dia que alcançamos a comunhão espiritual profunda e a integração total com o companheiro(a).

A separação na visão espírita

O espiritismo não é contra as separações.
O casal que já não tem mais sentimentos um pelo outro, não deve manter o convívio.
Isso pode trazer males bem piores do que a separação.
Nesses casos, a separação verdadeira já aconteceu. Que é a separação de seus sentimentos.
E a separação de corpos será apenas uma oficialização para a sociedade.


Tipos de casamentos na concepção espírita

Casual – Quando é o primeiro encontro de duas pessoas, que nunca haviam se encontrado em outras encarnações.
Alguns conseguem levar uma vida satisfatória juntos.
Outros não se adaptam, não suportam as desavenças e se separam. Em outra encarnação, se encontram para se reconciliar.

Provatório – Ocorre quando há o reencontro de espíritos que estão em diferentes graus de adiantamento espiritual, e que se desentenderam em outras vidas.
Por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos, e para progredirem.

Expiatório – Também é chamado de casamento de resgate. Nesse caso, marido e mulher erraram muito em vidas anteriores. Reencarnaram então em um novo lar para corrigir esses erros.

Sacrificial – É quando um espírito mais evoluído se une com outro menos evoluído para ajuda-lo a progredir.

União de afins – O melhor e mais desejado por todos! Acontece na união de dois espíritos evoluídos, que possuem sentimentos elevados, e que se amam verdadeiramente.
Os dois corações são cheios de afeto, e tem os mesmos objetivos supremos para juntos se adiantarem espiritualmente.

Não importa em qual casamento passamos, em qual estamos ou em qual vamos passar.
O que importa é que não existe o acaso, ninguém está sob o mesmo teto por sorte ou azar.
As pessoas da nossa família apontam nossas falhas e nos ajudam a corrigir os nossos desvios de conduta.
Deus permite que os espíritos que noutra vida tiveram desavenças, se encontrem nesta vida, em família.
Assim, um servirá de prova para o adiantamento do outro.
Os bons terão campo de trabalho.
Os maus se melhorarão aos poucos, recebendo os cuidados que precisam para melhorar seu caráter.
É assim que Deus age para fazer desaparecer as antipatias entre nós.
É como a mãe que deixa os dois filhos briguentos, sozinhos num quarto, até que se entendam.
Assim Deus faz conosco.
Coloca marido e mulher para juntos se curarem de seus defeitos morais.
Enquanto não forem “curados”, as brigas vão continuar e os espíritos pouco evoluídos vão conseguir atuar com facilidade sobre essa família, prejudicando a educação dos filhos e incentivando as separações.

Como preservar o casamento

Entendamos como preservar quando existe amor e não pura e simplesmente para manter aparências.
Mesmos os casamentos de provação não precisam ser só de dores.
Deus não quer ver a gente sofrendo infinitamente.
Se estamos num relacionamento provatório, é para desenvolvermos o perdão, a compreensão, a paciência...
Não é para viver brigando igual cão e gato.
Cuidar do amor é como cuidar de um jardim.
É preciso regar de vez em quando.
Tirar as ervas daninhas.
É preciso praticar a caridade no lar para manter a harmonia do casamento.
A meditação, a oração em conjunto, a procura em fazer o bem, também ajudam.
Vamos procurar compreender o companheiro(a) sem o vinagre da crítica.
Se ele foi grosseiro conosco, tentemos compreender que passa por algum conflito, assim não ficaremos magoados.
Vamos aceitar o companheiro(a) como ele é.
Cada ser humano está numa faixa de evolução.
Não podemos exigir de alguém mais do que pode dar.
Além disso, ninguém é totalmente mau.
Vamos identificar também as qualidades das pessoas.
Vamos prestar atenção em nosso companheiro(a).
Quando não há interesse em dialogar, logo o afeto acaba.
Vamos aprender a ouvir o que diz nosso parceiro(a) e a reconhecer quando ele está com a razão.
Vamos manter a educação e o respeito para não cairmos nos caminhos da agressividade, que deixa todos nervosos e infelizes.
Vamos demonstrar carinho com mais freqüência.
Vamos ensinar nossos filhos, desde pequenos a abraçar, beijar, acariciar, elogiar...
O toque, o afeto também curam muitos males.
Ensine seus filhos desde pequenos, para que quando sejam adultos não tenham receio de te dar um abraço e de dizer o quanto te amam.
Diga ao teu companheiro(a) o quanto você o ama.
Mas, mais importante do que dizer, é demonstrar através de atitudes.
De nada adiantam palavras bonitas, se depois você fere com ações


Não cobiçar a mulher (ou o homem) do próximo(a)

Quando Jesus disse, Não separeis na terra o que Deus uniu nos céus, ele falava do casamento firmado de coração para coração.
E quando esse casamento tem como base o amor puro e verdadeiro, ninguém poderá interferir para separar essa união.
Por isso, quando a gente vê um casal feliz, é natural desejar para nós aquela felicidade.
O que não devemos desejar, é estar com um daquele casal, para conseguir sentir essa felicidade.
Não podemos desejar como nosso companheiro(a) uma pessoa que já encontrou a felicidade com outra pessoa.
A felicidade existe para aquelas almas, porque elas se completam.
Se elas ficassem com outras pessoas, essa harmonia já não seria a mesma e a felicidade também seria menor.
Precisamos entender que para ter a felicidade igual àquele casal, não precisamos destruir a união deles.
Precisamos apenas alcançar o mesmo nível de harmonia, encontrando alguém que também nos complete.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Oração pessoal

Senhor,
Que eu saiba dar valor ao amor quando ele chegar
Que tudo que vivi, sirva de bagagem para não cometer os mesmos erros novamente
Que eu aprenda a respeitar e a querer ser respeitada
Que eu aprenda a compartilhar minha vida
Que eu aprenda a confiar
Que eu não pense só em meus sentimentos
Que o individualismo dê lugar a uma parceria sincera e baseada no mais puro amor
Obrigada!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ética da boca pra fora

Se você se não gostou do título pode parar por aqui mesmo. Vou pegar pesado. Não vou medir as palavras para ser mais suave no que quero dizer. É para a carapuça servir mesmo a todos que enchem os pulmões e bradam aos quatro ventos, defendendo a ética e blá-blá-blá, mas que na prática, não passam de hipócritas.
Ética é muito mais que uma palavra bonita. Ética é comportamento. E por ser comportamento, é mais abrangente do que imaginamos. A falta de ética provoca revolta, indignação, repúdio. Se você sente tudo isso quando alguém não é honesto, parabéns, você é normal. Se você optou por acomodar-se, dizendo que “as coisas são assim mesmo”, eu lhe convido a refletir comigo. E se você não está nem aí com nada e acha isso tudo uma baboseira justamente por ter como hábito a esperteza, o desejo de passar os outros para trás, ah meu amigo..., é de gente assim que o mundo não precisa! Desejo do fundo do coração, que você acorde. Ser desonesto, não ter ética, é ser burro. É fazer campanha contra si mesmo. Já ouviu aquela frase tão batida, mas tão real, de que mentira tem perna curta? Pois é. Na mesma família da mentira existem outras com as perninhas ainda mais curtas. Então pense bem. Será que vale a pena queimar seu filme perante amigos, família, comunidade, pelo prazer de levar vantagem em tudo? Para construir uma reputação de pessoa idônea há de se ter um mínimo de esforço e resistir às tentações. Mas para adquirir fama de caloteiro, picareta, ladrão, desonesto, é muito fácil. É só esquecer que no mundo existem outros precisando trabalhar, comer, vestir, viver. É só olhar para o próprio buraquinho da barriga e usar de todos os meios para ser mais “esperto”, para chegar na frente, para ganhar uma grana fácil às custas de quem trabalha de verdade.
E sabe onde a ética começa? Bem lá na infância. Coloque a memória para funcionar agora. Lembre-se das vezes que você disse para sua mãe que não tinha quebrado a vidraça, ou que foi seu irmão quem fez aquela travessura. Lembre-se das vezes em que colou na prova da escola. Das vezes que roubou nas brincadeiras. E na juventude, quantas vezes disse aos pais que estava na casa de um amigo, quando na verdade estava por ai, andando com a turma, aprontando. Quantas vezes fingiu estar doente para não ir ao trabalho ou à escola? Todas essas pequenas atitudes, se observadas isoladamente, parecem não significar algo grave. Acontece, que o caráter de uma pessoa é formado aos poucos, desde a infância, passando pela juventude até a fase adulta. Nós somos o que pensamos, mas também o que fazemos. E é a somatória de tudo que fazemos durante nossa vida que define nosso caráter.
Portanto, ser ético, ser honesto, vem lá de trás. Vem desde a educação em casa, na escola, do convívio com os amigos. Não vem de um dia para o outro. Então chega de fingir ser quem não é apenas para manter uma boa imagem. Construa dentro de si aquilo que deseja parecer por fora.