sexta-feira, 4 de maio de 2018

A vida real não acontece no virtual


Mas graças ao virtual podemos expressar nossos pensamentos e sentimentos.
Qual a utilidade disso para os outros? Não sei, mas sempre tem alguém que diz algo bom, que nos serve como apoio.
Hoje completo 42 anos. É só mais um dia nesse planeta.
Não. Cada minuto, cada segundo aqui é importante, não só no dia do aniversário.
A oportunidade de viver, aprender, nos é dada como um presente. Vai de nós sabermos aproveitar e agradecer.
Dificuldades, dores, angústias. Ninguém disse que viveríamos sem isso.
Fracassos, desânimos. Quem nunca pensou em desistir.
Mas tem uma força dentro de nós, que não sei de onde vem, nem como cada um acessa, que nos faz rebrotar a cada amanhecer.
Pode estar sufocada, às vezes, por tantos revezes. Mas está lá. Como uma pequena brasa, apenas esperando um suspiro de ar para incendiar novamente.
A vida é renovação constante, é mudança infinita. Querer controlar tudo ao seu redor é de uma insanidade que adoece a alma.
Saber largar o fardo das mágoas e rancores pela estrada torna a vida mais leve.
E agradecer, mesmo achando que não tem nada para agradecer. Só o bem estar que isso gera internamente já é uma grande conquista.
Estou nesse planeta há 42 anos. E agora numa fase de “liquidez e desvitalização”, como me explicou uma amiga, rsrsrs. Quero viver essa fase do jeito que ela é. Aceitando quem eu sou, aceitando as mudanças que estão acontecendo comigo e ao meu redor.
Ainda preciso resolver muitas coisas, perdoar, pedir perdão. Aprender a ouvir, a ser mais flexível, respeitar meus limites.
Há tanto que viver ainda....
Então, parabéns para quem também completa mais um ano de vida hoje.
Esteja vivo!


quarta-feira, 2 de maio de 2018

Aprendendo a ser família


Às vezes fico refletindo sobre algo e dá uma vontade louca de escrever.
Então, hoje é um desses dias.
Estive pensando sobre família.
Viver em família, numa mesma casa, pode ser bem difícil e maravilhoso ao mesmo tempo.
Saber dos defeitos e qualidades um do outro e ainda assim ter o mesmo amor e cuidado.
Ter vontade de mandar à merda, mandar mesmo, e depois se arrepender e se reconciliar.
Saber o que o outro está sentindo só de olhar.
Compartilhar as alegrias, as tristezas, as dificuldades e as conquistas.

E família não é só consanguínea. E não é só com casais héteros.
Pode ser de amigos. Pode não viver na mesma casa. Pode ser de pessoas que compartilham um ideal, um projeto.

Um dia pedi para ter minha própria família, além da minha de origem.
Fui atendida. E desde então o aprendizado tem sido intenso.
Aprendi o valor de abrir mão da “liberdade” da solteirice em troca da companhia, que vem junto com tudo de bom e tudo de chato que os relacionamentos trazem.
A solidão, o tédio de não ter com quem trocar ideias, ou mesmo brigar, rsrsrs, não é algo que o ser humano deva se acostumar.
Ficar sozinho pode ser bom por algum tempo e cada um sabe o tanto que aguenta isso.
Por outro lado, conviver o tempo todo exige da gente um esforço em aparar nossas arestas. De ser mais gentil, paciente, compreensivo. De ser mais carinhoso, parceiro, sincero.

Acho que viver em família é um aprendizado que não se obtém em universidade nenhuma do mundo. Não dá diplomas. Mas nos transforma por dentro. Nos faz enxergar o que realmente importa na vida: o amor.