VÍCIOS
O QUE É DROGA – O QUE É VÍCIO
A Organização Mundial da Saúde define que droga é qualquer substância que depois de ingerida, modifica as funções do organismo.
Vícios são os: EXCESSOS. Pode ser vício de pensamentos, sentimentos, atitudes, de ingestão de substâncias, etc...
Cigarro, alcool, maconha, craque, cocaina, Lsd, êxtase, comida, sexo, etc, podem se tornar vícios.
Atualmente as drogas estão divididas em legais e ilegais.
Mas ambas prejudicam o homem.
PORQUE O VÍCIO
A gente está acostumado com a idéia de que a felicidade pode ser comprada e que precisamos evitar a tristeza a todo custo.
Por isso, os vícios são desvios criados pelo homem, eles servem como fuga.
As pessoas que tem um vício sentem dificuldade para encontrar seu “eu adulto”. Se sentem incompletas.
As carências na infância são preenchidas mais tarde pelo vício. Que se torna o cimento para preencher as fendas da parede da personalidade.
Os homens também buscam os vícios porque se preocupam mais com o corpo do que com o espírito.
Ou apenas por curiosidade.
É uma busca por prazer, alegria e emoções, que são apenas temporárias..
O dependente quer viver a vida com grandes emoções.
Não gosta das responsabilidades diárias (trabalho, estudo,) chamam de rotina.
Mas é um prazer solitário, restrito, cujo preço é a autodestruição.
É uma tentativa de amenizar a solidão, a inadequação, baixa auto-estima ou a falta de confiança em si mesmo.
Depois de um tipo de vício, vão em busca de outro, atrás de novas sensações.
Pode ser também uma forma de transgredir, contestar a família ou a sociedade.
Um pouco de transgressão na juventude é normal, mas quando chega no vício torna-se desilusão e desencanto.
Mesmo as pessoas que sabem da sua realidade espiritual, que conhecem a lei de ação e reação, a necessidade do resgate de dívidas, o perigo de repetir velhos erros, mesmo essas pessoas correm o risco de fracassar e entrar no mundo dos vícios.
Quem dirá aqueles que não acreditam no mundo espiritual e na reencarnação.
O QUE ACONTECE NO ORGANISMO
Quando a droga entra no organismo atinge o sangue, o sistema respiratório, o cérebro, e os neurônios.
Os vícios não destroem apenas o corpo físico, mas também o perispírito.
O perispírito está fortemente conectado ao sangue e aos neurônios por isso ele também é afetado com o consumo de drogas.
Os entorpecentes se fixam vigorosamente nas estruturas muito sutis do perispírito.
O perispírito é como um filtro, se ele estiver comprometido não conseguirá dosar e adaptar as energias que chegam e saem do corpo físico.
O MAL QUE CAUSA
A droga sempre leva à loucura, ou à morte, ou ainda à rejeição.
As pessoas que tem vício brincam com fogo.
Desprezam as informações científicas que alertam sobre os perigos da tolerância e da dependência.
O transtorno psiquiátrico mais comum de quem tem um vício é a depressão. Quantas pessoas se encontram nesse estado por conta do vício?
Os vícios fazem esquecer da vida real e entrar num mar de sonho e fantasia.
A realidade se torna insuportável e os únicos momentos bons são ao lado do vício e do prazer ilusório que ele dá ao corpo.
Age sobre o caráter e tende a libertar tendências como a mentira, a dissimulação, preguiça, irresponsabilidade, desonestidade, e até mesmo o crime.
Levam à ganância, cobiça, enriquecimento ilícito, falta de esperança e descrença na vida eterna.
Os vícios dominam com facilidade a juventude.
Exercem fascínio nas pessoas.
Transforma jovens em velhos, profissionais em trapos.
Destroem a sociedade.
Acabam com a esperança de um futuro melhor.
Os dependentes de hoje podem prejudicar geneticamente seus filhos e netos por conta do descuido com seus corpos físicos.
Os dependentes são tolerados, mas as pessoas evitam a convivência com eles, por isso, acabam parando em hospitais, sanatórios, ou na rua.
O vício prejudica nossa evolução e nos afasta de Deus e do objetivo de nossa reencarnação.
Destroem relacionamentos e famílias, causam dor e sofrimento.
Quem usa droga espalha miasmas venenosos que o deixa triste e sombrio.
ONDE EXISTE VÍCIO
Não é só na miséria que há vícios.
Pessoas com muitos recursos se viciam quando buscam preencher o vazio de suas vidas.
Idolos famosos usam drogas e fazem propaganda, incentivando o consumo.
Mas quando caem em desgraça, se escondem em hospitais, clínicas, sanatórios...
COMO TUDO COMEÇA
O vício começa com aquele pouquinho, que se transforma em necessidade, e por fim, vira dominação absoluta.
No começo a pessoa fica em lua de mel com seu vício.
Depois vem o desconforto de ficar sem ele, e em seguida chega a tolerância. (quando precisa de doses maiores para obter os mesmos resultados), e por fim, instala-se a dependência (dificuldade de controlar o consumo).
A dependência surge de acordo com o tipo de vício, com a personalidade da pessoa, e com sua situação na família e na sociedade.
QUEM É CANDIDATO AO VÍCIO
Pessoas sem maturidade emocional, que sentem medo de enfrentar dificuldades, frustrações.
Quem vive em famílias cujos pais bebem, abusam de calmantes, possuem condutas de suicídio, distúrbios mentais, sintomas de neuroses graves, estados depressivos, etc.
Quem perdeu alguém querido também pode ter estímulo para o mundo o vício.
Quem tem dificuldade de se desligar da dependência familiar.
Não se reconhece como adulto capaz e separado dos outros.
Sente-se impossibilitado de auto-realizar-se
Tem dificuldade de lidar com autoridade e desafia ou transgride compulsivamente.
Sofre influencia dos modismos e dos grupos.
Tem uma vida urbana de rotinas e sem criatividade.
Vive em uma família-provação
Foi desprezado em casa
Não se sente qualificado como ser humano
Vive uma desarmonia psicológica
Não está bem consigo mesmo
VERDADES E MENTIRAS
Não existe vício fácil de largar.
Não penses que se entrar no vício poderá se libertar facilmente, se fosse assim não haveria tantos dependentes sob violenta dominação.
Algumas pessoas usam a desculpa de que existem vícios piores, como se uma droga fosse menos danosa que outra.
Todas fazem mal ao homem.
Na dependência, a pessoa se programa para “só um pouco”, mas não consegue se controlar.
DESCULPAS PARA O USO DE DROGAS
Tudo é motivo para usar droga:
vitória do time - derrota do time – Alegria - Tristeza - Esperança – Revolta - Mágoa – Vingança - Para dar coragem - Para fazer coisas que a razão condena - reduzir tensão emocional – ansiedade - ficar na moda - transcender - atingir o prazer imediato.
Povos primitivos usavam ervas para experiências paranormais.
Para entrar em contato com o mundo espiritual com mais rapidez.
Mas, a concentração, a meditação profunda e a prece levam a resultados ainda melhores, sem os prejuízos que as drogas causam.
A droga se socializou nos anos 60, quando as pessoas começaram a questionar a sociedade.
Elas buscaram uma cura psíquica na natureza, pois as cidades não ofereciam alternativas.
Essas pessoas começaram a usar algumas plantas para modificar sua percepção.
Trinta anos depois esse hábito mostrou ser um grande equívoco.
A falsa sensação de bem estar esconde um sentimento de não se sentir bom o bastante.
ENCARNADOS
Os vícios nos dão prazer momentâneo, mas destroem e contaminam nosso organismo e nosso perispírito.
Usar drogas é praticar suicídio lento.
É lento, mas não deixa de ser suicídio.
Nosso corpo não é nosso, é criação divina.
Foi apenas emprestado para que nosso espírito possa viver na Terra para amadurecer, para aprender e se aprimorar em busca da evolução.
É nosso dever cuidar dele.
Quem se mata pelo vício chega do outro lado e vê que continua vivo e com a mesma dependência. A morte não resolve problemas!!!!
As pessoas usam o vício para entrar em contato com seu eu divino, mas pagam um preço alto para isso.
A percepção além consciência que a droga causa é artificial e provoca dependência.
Para entrar na dimensão astral é preciso intenção, meditação, e recolhimento interior.
A pessoa que usa droga para entrar no astral, entra de maneira passiva.
Porque sua consciência fica enfraquecida com as drogas.
A droga liberta o ego, responsável por nos avisar dos perigos.
Desse modo, vamos para a dimensão astral, perdemos nossa essência e capacidade de discernimento, o que prejudica muito nossa evolução.
Quem escolhe essa forma de alterar a percepção consciente está na verdade diminuindo suas próprias vibrações.
Ao tentar entrar em contato com outras dimensões através das drogas, nós danificamos nosso campo eletromagnético e criamos buracos em nossa aura.
A droga desagrega a personalidade porque atinge a memória de outras vidas. Restos do passado espiritual se transformam em fantasmas.
Depois da experiência, esses fantasmas, desequilibram a mente.
O subconsciente invade a consciência da vida atual com imagens horríveis de outros tempos, que a misericórdia de Deus, através da reencarnação, deixou adormecida pelo véu do esquecimento.
A droga entra no mundo interior, desorganiza os comandos da consciência e coloca o dependente nas armadilhas da loucura.
Ela desordena os centros de equilíbrio, a saúde, a vontade, e deixa poucas chances de reverter a situação, por causa da dependência que o próprio corpo físico e mental sofrem.
Existem casos de dependência impossíveis de reverter.
DESENCARNADOS
Depois do desencarne, o Espírito guarda seus condicionamentos, tendências e vícios de quando estava encarnado.
A única coisa que muda é a forma de satisfazer o desejo, já que agora não ele dispõe mais do corpo físico.
Por isso precisa se vincular à mente de um encarnado, para lhe transmitir seus desejos e saciar sua necessidade.
Ele suga do perispírito do encarnado as emanações tóxicas que precisa, é a chamada vampirização.
Assim começam as simbioses difíceis de serem quebradas.
Em conseqüência disso, o encarnado sofre com os fluídos maléficos do vampiro.
O que lhe deixa doente, triste, grosseiro, infeliz, e preso à vontade das entidades inferiores, sem domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos.
OBSSESSORES
O vício pode ser motivado por espíritos obssessores, mas, se eles conseguem nos induzir ao vício é porque nós temos vontade.
Existem casos graves de obssessão espiritual por conta dos vícios.
Os obssessores ficam só esperando que usemos drogas.
Durante nossas “viagens”, eles aproveitam para surgir em nossa mente, causando pavor e fixando bases psíquicas que serão usadas mais tarde para a obsessão.
Nossas companhias (encarnados e desencarnados) são de acordo com nossos hábitos.
Diga-me com quem andas que te direi quem tu és.
No caso dos desencarnados, eles se aproximam por terem a mesma identidade fluídica, a mesma sintonia, os mesmos pensamentos que nós.
Eles são o espelho do nosso estado evolutivo.
É a gente que escolhe as nossas companhias espirituais e os acomodamos em nossas casas mentais.
De lá eles só saem quando mudamos nosso comportamento.
QUAL A SOLUÇÃO?
É hora de acabar com tudo isso.
Mas as causas são muito profundas. Injustiças sociais, miséria, etc.
A principal delas é o afastamento de Deus.
Por isso a solução é voltar para Deus. Para a lei de amor ensinada por Jesus.
A libertação dos vícios começa quando aprendemos que fazer o bem é a verdadeira felicidade.
Droga não é caso para a polícia.
É sim, para a educação na família cristã, na escola com objetivos nobres e na comunidade.
É por isso que as leis humanas não darão fim aos vícios.
A solução não é combater quem promove os vícios ou criar leis mais rigorosas.
A solução é a formação do espírito com as lições do evangelho. Conscientização espiritual.
A tarefa do homem é plantar a esperança nos corações.
É ensinar desde cedo que a vida não termina com a morte do corpo.
Deus não criou o homem para se perder ou se destruir.
Sempre há uma oportunidade de reparação porque a misericórdia de Deus não tem limites.
No momento em que descobrimos nosso objetivo de vida e sentimos a força de nosso coração não temos mais necessidade de fugir para os vícios.
Muitos sofrimentos podem ser evitados, como doenças, problemas emocionais e obssessão, se a pessoa se libertar do vício.
O jeito correto de viver é aceitar que somos imperfeitos e que as dificuldades servem para nossa evolução.
Assim, enfrentaremos as lutas sem nos anestesiar com os vícios.
É no evangelho de Jesus e nas leis naturais reveladas pelo Espiritismo que podemos encontrar inspiração para resolver nossos problemas.
Na juventude as tendências de outras vidas retornam, por isso a importância da educação moral que forma o caráter, que ensina a ter liberdade com responsabilidade.
Vamos conversar com os jovens antes que ele seja levado pela conversa de traficantes.
É preciso ajuda-lo a expor seu potencial criativo.
COMO PREVENIR
Prevenir os vícios é tarefa para especialistas, sociedade, pais, educadores, profissionais de saúde, justiça, serviço social.
Existem três estágios para combater os vícios:
Primária: antes que surja o vício.
Com diálogo aberto
Modelos positivos
Atividades prazerosas (musicais, literárias, sociais, esportivas, artísticas)
Estímulo à auto-estima (elogios sinceros, crença na pessoa, etc)
Estímulo à crítica
Treino das habilidades para lidar com fracassos e ansiedades
Espaço e treino para lidar com "figuras de autoridade".
Secundária:
Quando o vício já começou.
Enfrentar corajosamente a situação
Buscar auxílio de pessoas especializadas
Oferecer ajuda concreta
Evitar os julgamentos e preconceitos (usou uma vez e já está perdido).
Agir com coerência e bom senso.
Terciária
Quando já existe dependência
Incentivar o dependente a procurar terapia
Contar com pessoas de confiança para convencê-lo a procurar ajuda especializada
Incentivar o diálogo na família
Acreditar que o dependente é recuperável
Colaborar na reintegração social, com alternativas de lazer, arte, esporte e profissão.
COMO AJUDAR O DEPENDENTE
Quando a loucura toma conta de uma pessoa querida e ela começa a nos maltratar e não aceita nossa ajuda, devemos ter paciência e sermos tolerantes.
Isso não significa que devemos nos deixar maltratar. Tudo tem um limite.
Não julgar não significa ser conivente com a atitude suicida de quem amamos.
Não somos responsáveis pelas atitudes auto-destrutivas de quem amamos.
Cada um é responsável por suas escolhas, mas podemos influenciar positivamente:
- Manter postura mental de não julgamento.
- Incentiva-lo a se amar e a praticar atividades saudáveis.
- Buscar ajuda médica, se ele aceitar a ajuda.
- O exemplo de vida ensina mais do que a discriminação, a repreensão.
COMO SE AJUDAR
A principal relação de uma pessoa deve ser com ela mesma.
Como estou? O que sinto? Estou gostando de mim?
Converse com você.
Procure entender qual a verdadeira necessidade do vício.
O que falta na sua vida?
Evitar os vícios é enfrentar os problemas e as dificuldades da vida com a mente sóbria.
Se és adulto, não inicie experiências que fazem parte da infância, em busca de prazeres que terminam com a destruição do teu corpo.
Não te deixe entrar no vício por causa de festas, comemorações, etc.
Liberte-se da desculpa do “só hoje”, ou “só um pouco”.
Sempre que precisar de força para qualquer situação use a prece ao invés das substâncias que te tiram os sentidos e te confundem a razão.
Se está feliz, fique feliz lúcido
Se está sofrendo, enfrente a dor com resignação e com força
Para qualquer situação recorra à prece.
CONSELHOS PARA OS PAIS:
Precisamos ficar mais atentos aos sinais que nossos filhos apresentam, para fazer a intervenção correta antes que os vícios entrem em suas vidas.
Fique atento, observe o comportamento dos filhos.
Na juventude os conflitos e rebeldias são normais, mas nem sempre significa que estão no vício.
Podem apenas estar vivendo uma crise ou sofrimento, e vão precisar de sua intuição, amor e perspicácia para ajudá-lo.
Os jovens precisam conhecer suas emoções e lidar com suas dificuldades. Precisam desenvolver sua autonomia e aprender a ser responsável por suas opções.
Mas algumas mudanças de comportamento podem realmente significar uso de drogas: troca do dia pela noite, insônia, vermelhidão nos olhos, desaparecimento dos objetos de valor, agressividade excessiva, queda brusca do rendimento escolar.
Às vezes demora para os pais perceberem que o filho tem um vicio, pois o jovem tenta se manter como era, uma pessoa amorosa, justamente para não levantar suspeitas.
Se há suspeitas de que seu filho tem um vício, tente ouvir ele para compreender o que está acontecendo.
Não fuja da realidade, não ignore, ou se faça de cego.
A primeira reação é fazer de conta que não sabe o que está acontecendo “a cegueira”, depois eclode a crise.
Também não te revoltes, tornando-te hostil.
Não agrida, não ofenda.
Procure saber em que nível de dependência está o filho.
Converse, esclareça, oriente e ajude, buscando os recursos da medicina e da doutrina espírita.
Use o diálogo, o esclarecimento com informações científicas, sem terrorismo.
Ao exagerar você corre o risco de estimular o uso, pois os jovens tendem a testar os limites.
Quando for conversar sobre vícios procure se informar antes para ter argumentos livres de preconceitos.
Assim aquilo que você disser terá mais credibilidade.
O diálogo com os filhos deve se concentrar menos nos alertas de perigos e enfocar mais a busca da auto-afirmação, o conflito dependência e independência, a transgressão, o conflito com a autoridade, a dificuldade de enfrentar problemas e limites e a questão do prazer.
Tratar o assunto como um tabu e fazer drama ou aterrorizar vai criar um clima de suspeita, e vai despertar a curiosidade e afastar ainda mais o seu filho.
Fale sobre os vícios sempre com naturalidade e segurança, não mistifique. Insira o tema durante outros assuntos cotidianos.
Desde a mais tenra idade o diálogo deve ser cultivado.
Assuntos sobre sexualidade, drogas e outros temas precisam fazer parte do cotidiano da família.
A criança precisa ser educada para se tornar autônoma, para ter senso crítico, tomar pequenas decisões.
Assim, quando crescer ela saberá lidar com os vícios.
Os vícios podem não ser eliminados da sociedade, mas o jovem com auto-estima e com projeto de vida vai conseguir resistir às tentações de colegas, da sua curiosidade e do modismo.
Se a família e a escola falarem naturalmente sobre os vícios, desde a infância, as crianças cresceriam convivendo com colegas dependentes, sem morrerem de curiosidade e desejos.
Tenha paciência.
Tente descobrir qual é o problema e como você pode ajudar.
Aborde os assuntos com calma e com respeito.
Não julgar!
Busque ajuda de psicólogo ou psiquiatra, mas sem entrar no assunto “drogas”, pois dessa forma eles não aceitarão ajuda, pois é provável que não queiram deixar o vício.
Uso de drogas sempre está envolvido como compensação de algo que falta na vida da pessoa.
Nem sempre é só por curiosidade.
Veja o que está faltando na vida de seu filho (diálogo, afeto, atenção, etc.)
A família é muito importante na formação do indivíduo e no aprendizado da vida social.
Não se preocupe apenas com o trabalho e com o dinheiro mas também com a convivência afetiva na família.
A família precisa reverter o processo antes que a dependência se instale.
Ela precisa assumir sua responsabilidade, buscar orientação, e compreender a situação.
Isso não significa culpar os pais.
Não há culpado, a família faz parte do problema e é parte da solução.
Quando os pais descobrem que seu filho tem um vicio, ficam assustados e não tem nenhum preparo para lidar com o assunto.
Daí procuram soluções mágicas e imediatas.
Os pais precisam ouvir mais e falar menos.
Não desista de conversar, mesmo que o diálogo fique tenso.
Muitas vezes foi só uma oportunidade que apareceu.
Talvez ele ainda não tenha se tornado dependente.
Se a abordagem inicial não for cuidadosa, pode causar mais estragos.
A agressão, a violência e o desespero de nada adiantam.
Evite abafar o problema, aplicar castigos, condenar, etc.
Melhore as relações dentro de casa.
A prevenção começa na gestação da criança, aceitando o filho com amor e respeito.
Os pais e professores devem repensar seu papel.
Devem evitar o autoritarismo ou o liberalismo.
Precisam ser uma presença firme e ao mesmo tempo flexível na vida das crianças e jovens.
Não seja hipócrita “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”, Dê o exemplo para seus filhos.
As crianças aprendem com o exemplo.
Elas imitam os mais velhos.
Existem adultos que correm para os tranqüilizantes por qualquer motivo, comem compulsivamente, são consumistas, trabalham excessivamente, etc. Esses comportamentos devem ser repensados antes que os jovens os assimilem e tenham o mesmo comportamento com os vícios.
Famílias bem estruturadas podem sofrer com vícios passageiros, mas podem sobreviver e superar os problemas se as relações entre os membros for sadia.
É necessário dar segurança a seu filho através do afeto, da escuta e da atenção concentrada.
QUANDO O REMÉDIO VIRA VENENO
A diferença entre o veneno e o remédio é a dose. Uma cervejinha, um cigarrinho, uma transa apenas, um doce a mais, e por ai vai.
Os vícios são o excesso. Mas começam com aquele pouquinho. Só uma tragada. Só um gole. E vão aumentando. A necessidade vai aumentando.
E chega um ponto em que a substância ou a ação não proporciona mais o mesmo efeito. É preciso mais, e mais, e mais.
Existem espíritos desencarnados que tiveram uma vida entregue aos vícios. Eles se aproveitam dos viciados da terra para literalmente sugar deles encarnados os entorpecentes que estão sendo ingeridos. É por isso que muitas pessoas bebem exageradamente e não ficam bêbadas. Há seres grudados em seu organismo só absorvendo o que é ingerido. Quando estas pessoas percebem que estão se auto aniquilando e resolvem parar, esses espíritos farão de tudo para que a vida delas desmorone e assim elas voltem ao vício. Mas não é do interesse deles que essa pessoa se auto-destrua, porque assim perderiam sua fonte.
Há casos extremos onde o encarnado é totalmente dominado pelo obssessor, que se alimenta de seu vício. Ele já não tem vida própria. É o outro que vive nele. Quando ocorrem períodos de abstinência, o encarnado praticamente morre, porque o que mantém seu organismo funcionando não é mais a sua energia vital, e sim a do obssessor. É a chamada “simbiose”.
Então imagine que tudo começa com um pouquinho. Na fase de achar que se tem domínio sobre a vontade é que mora o perigo. É nesse momento que o encarnado cai. “Posso beber e fumar todas porque tenho auto-controle”. E assim, do outro lado, a festa está garantida.
O QUE É DROGA – O QUE É VÍCIO
A Organização Mundial da Saúde define que droga é qualquer substância que depois de ingerida, modifica as funções do organismo.
Vícios são os: EXCESSOS. Pode ser vício de pensamentos, sentimentos, atitudes, de ingestão de substâncias, etc...
Cigarro, alcool, maconha, craque, cocaina, Lsd, êxtase, comida, sexo, etc, podem se tornar vícios.
Atualmente as drogas estão divididas em legais e ilegais.
Mas ambas prejudicam o homem.
PORQUE O VÍCIO
A gente está acostumado com a idéia de que a felicidade pode ser comprada e que precisamos evitar a tristeza a todo custo.
Por isso, os vícios são desvios criados pelo homem, eles servem como fuga.
As pessoas que tem um vício sentem dificuldade para encontrar seu “eu adulto”. Se sentem incompletas.
As carências na infância são preenchidas mais tarde pelo vício. Que se torna o cimento para preencher as fendas da parede da personalidade.
Os homens também buscam os vícios porque se preocupam mais com o corpo do que com o espírito.
Ou apenas por curiosidade.
É uma busca por prazer, alegria e emoções, que são apenas temporárias..
O dependente quer viver a vida com grandes emoções.
Não gosta das responsabilidades diárias (trabalho, estudo,) chamam de rotina.
Mas é um prazer solitário, restrito, cujo preço é a autodestruição.
É uma tentativa de amenizar a solidão, a inadequação, baixa auto-estima ou a falta de confiança em si mesmo.
Depois de um tipo de vício, vão em busca de outro, atrás de novas sensações.
Pode ser também uma forma de transgredir, contestar a família ou a sociedade.
Um pouco de transgressão na juventude é normal, mas quando chega no vício torna-se desilusão e desencanto.
Mesmo as pessoas que sabem da sua realidade espiritual, que conhecem a lei de ação e reação, a necessidade do resgate de dívidas, o perigo de repetir velhos erros, mesmo essas pessoas correm o risco de fracassar e entrar no mundo dos vícios.
Quem dirá aqueles que não acreditam no mundo espiritual e na reencarnação.
O QUE ACONTECE NO ORGANISMO
Quando a droga entra no organismo atinge o sangue, o sistema respiratório, o cérebro, e os neurônios.
Os vícios não destroem apenas o corpo físico, mas também o perispírito.
O perispírito está fortemente conectado ao sangue e aos neurônios por isso ele também é afetado com o consumo de drogas.
Os entorpecentes se fixam vigorosamente nas estruturas muito sutis do perispírito.
O perispírito é como um filtro, se ele estiver comprometido não conseguirá dosar e adaptar as energias que chegam e saem do corpo físico.
O MAL QUE CAUSA
A droga sempre leva à loucura, ou à morte, ou ainda à rejeição.
As pessoas que tem vício brincam com fogo.
Desprezam as informações científicas que alertam sobre os perigos da tolerância e da dependência.
O transtorno psiquiátrico mais comum de quem tem um vício é a depressão. Quantas pessoas se encontram nesse estado por conta do vício?
Os vícios fazem esquecer da vida real e entrar num mar de sonho e fantasia.
A realidade se torna insuportável e os únicos momentos bons são ao lado do vício e do prazer ilusório que ele dá ao corpo.
Age sobre o caráter e tende a libertar tendências como a mentira, a dissimulação, preguiça, irresponsabilidade, desonestidade, e até mesmo o crime.
Levam à ganância, cobiça, enriquecimento ilícito, falta de esperança e descrença na vida eterna.
Os vícios dominam com facilidade a juventude.
Exercem fascínio nas pessoas.
Transforma jovens em velhos, profissionais em trapos.
Destroem a sociedade.
Acabam com a esperança de um futuro melhor.
Os dependentes de hoje podem prejudicar geneticamente seus filhos e netos por conta do descuido com seus corpos físicos.
Os dependentes são tolerados, mas as pessoas evitam a convivência com eles, por isso, acabam parando em hospitais, sanatórios, ou na rua.
O vício prejudica nossa evolução e nos afasta de Deus e do objetivo de nossa reencarnação.
Destroem relacionamentos e famílias, causam dor e sofrimento.
Quem usa droga espalha miasmas venenosos que o deixa triste e sombrio.
ONDE EXISTE VÍCIO
Não é só na miséria que há vícios.
Pessoas com muitos recursos se viciam quando buscam preencher o vazio de suas vidas.
Idolos famosos usam drogas e fazem propaganda, incentivando o consumo.
Mas quando caem em desgraça, se escondem em hospitais, clínicas, sanatórios...
COMO TUDO COMEÇA
O vício começa com aquele pouquinho, que se transforma em necessidade, e por fim, vira dominação absoluta.
No começo a pessoa fica em lua de mel com seu vício.
Depois vem o desconforto de ficar sem ele, e em seguida chega a tolerância. (quando precisa de doses maiores para obter os mesmos resultados), e por fim, instala-se a dependência (dificuldade de controlar o consumo).
A dependência surge de acordo com o tipo de vício, com a personalidade da pessoa, e com sua situação na família e na sociedade.
QUEM É CANDIDATO AO VÍCIO
Pessoas sem maturidade emocional, que sentem medo de enfrentar dificuldades, frustrações.
Quem vive em famílias cujos pais bebem, abusam de calmantes, possuem condutas de suicídio, distúrbios mentais, sintomas de neuroses graves, estados depressivos, etc.
Quem perdeu alguém querido também pode ter estímulo para o mundo o vício.
Quem tem dificuldade de se desligar da dependência familiar.
Não se reconhece como adulto capaz e separado dos outros.
Sente-se impossibilitado de auto-realizar-se
Tem dificuldade de lidar com autoridade e desafia ou transgride compulsivamente.
Sofre influencia dos modismos e dos grupos.
Tem uma vida urbana de rotinas e sem criatividade.
Vive em uma família-provação
Foi desprezado em casa
Não se sente qualificado como ser humano
Vive uma desarmonia psicológica
Não está bem consigo mesmo
VERDADES E MENTIRAS
Não existe vício fácil de largar.
Não penses que se entrar no vício poderá se libertar facilmente, se fosse assim não haveria tantos dependentes sob violenta dominação.
Algumas pessoas usam a desculpa de que existem vícios piores, como se uma droga fosse menos danosa que outra.
Todas fazem mal ao homem.
Na dependência, a pessoa se programa para “só um pouco”, mas não consegue se controlar.
DESCULPAS PARA O USO DE DROGAS
Tudo é motivo para usar droga:
vitória do time - derrota do time – Alegria - Tristeza - Esperança – Revolta - Mágoa – Vingança - Para dar coragem - Para fazer coisas que a razão condena - reduzir tensão emocional – ansiedade - ficar na moda - transcender - atingir o prazer imediato.
Povos primitivos usavam ervas para experiências paranormais.
Para entrar em contato com o mundo espiritual com mais rapidez.
Mas, a concentração, a meditação profunda e a prece levam a resultados ainda melhores, sem os prejuízos que as drogas causam.
A droga se socializou nos anos 60, quando as pessoas começaram a questionar a sociedade.
Elas buscaram uma cura psíquica na natureza, pois as cidades não ofereciam alternativas.
Essas pessoas começaram a usar algumas plantas para modificar sua percepção.
Trinta anos depois esse hábito mostrou ser um grande equívoco.
A falsa sensação de bem estar esconde um sentimento de não se sentir bom o bastante.
ENCARNADOS
Os vícios nos dão prazer momentâneo, mas destroem e contaminam nosso organismo e nosso perispírito.
Usar drogas é praticar suicídio lento.
É lento, mas não deixa de ser suicídio.
Nosso corpo não é nosso, é criação divina.
Foi apenas emprestado para que nosso espírito possa viver na Terra para amadurecer, para aprender e se aprimorar em busca da evolução.
É nosso dever cuidar dele.
Quem se mata pelo vício chega do outro lado e vê que continua vivo e com a mesma dependência. A morte não resolve problemas!!!!
As pessoas usam o vício para entrar em contato com seu eu divino, mas pagam um preço alto para isso.
A percepção além consciência que a droga causa é artificial e provoca dependência.
Para entrar na dimensão astral é preciso intenção, meditação, e recolhimento interior.
A pessoa que usa droga para entrar no astral, entra de maneira passiva.
Porque sua consciência fica enfraquecida com as drogas.
A droga liberta o ego, responsável por nos avisar dos perigos.
Desse modo, vamos para a dimensão astral, perdemos nossa essência e capacidade de discernimento, o que prejudica muito nossa evolução.
Quem escolhe essa forma de alterar a percepção consciente está na verdade diminuindo suas próprias vibrações.
Ao tentar entrar em contato com outras dimensões através das drogas, nós danificamos nosso campo eletromagnético e criamos buracos em nossa aura.
A droga desagrega a personalidade porque atinge a memória de outras vidas. Restos do passado espiritual se transformam em fantasmas.
Depois da experiência, esses fantasmas, desequilibram a mente.
O subconsciente invade a consciência da vida atual com imagens horríveis de outros tempos, que a misericórdia de Deus, através da reencarnação, deixou adormecida pelo véu do esquecimento.
A droga entra no mundo interior, desorganiza os comandos da consciência e coloca o dependente nas armadilhas da loucura.
Ela desordena os centros de equilíbrio, a saúde, a vontade, e deixa poucas chances de reverter a situação, por causa da dependência que o próprio corpo físico e mental sofrem.
Existem casos de dependência impossíveis de reverter.
DESENCARNADOS
Depois do desencarne, o Espírito guarda seus condicionamentos, tendências e vícios de quando estava encarnado.
A única coisa que muda é a forma de satisfazer o desejo, já que agora não ele dispõe mais do corpo físico.
Por isso precisa se vincular à mente de um encarnado, para lhe transmitir seus desejos e saciar sua necessidade.
Ele suga do perispírito do encarnado as emanações tóxicas que precisa, é a chamada vampirização.
Assim começam as simbioses difíceis de serem quebradas.
Em conseqüência disso, o encarnado sofre com os fluídos maléficos do vampiro.
O que lhe deixa doente, triste, grosseiro, infeliz, e preso à vontade das entidades inferiores, sem domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos.
OBSSESSORES
O vício pode ser motivado por espíritos obssessores, mas, se eles conseguem nos induzir ao vício é porque nós temos vontade.
Existem casos graves de obssessão espiritual por conta dos vícios.
Os obssessores ficam só esperando que usemos drogas.
Durante nossas “viagens”, eles aproveitam para surgir em nossa mente, causando pavor e fixando bases psíquicas que serão usadas mais tarde para a obsessão.
Nossas companhias (encarnados e desencarnados) são de acordo com nossos hábitos.
Diga-me com quem andas que te direi quem tu és.
No caso dos desencarnados, eles se aproximam por terem a mesma identidade fluídica, a mesma sintonia, os mesmos pensamentos que nós.
Eles são o espelho do nosso estado evolutivo.
É a gente que escolhe as nossas companhias espirituais e os acomodamos em nossas casas mentais.
De lá eles só saem quando mudamos nosso comportamento.
QUAL A SOLUÇÃO?
É hora de acabar com tudo isso.
Mas as causas são muito profundas. Injustiças sociais, miséria, etc.
A principal delas é o afastamento de Deus.
Por isso a solução é voltar para Deus. Para a lei de amor ensinada por Jesus.
A libertação dos vícios começa quando aprendemos que fazer o bem é a verdadeira felicidade.
Droga não é caso para a polícia.
É sim, para a educação na família cristã, na escola com objetivos nobres e na comunidade.
É por isso que as leis humanas não darão fim aos vícios.
A solução não é combater quem promove os vícios ou criar leis mais rigorosas.
A solução é a formação do espírito com as lições do evangelho. Conscientização espiritual.
A tarefa do homem é plantar a esperança nos corações.
É ensinar desde cedo que a vida não termina com a morte do corpo.
Deus não criou o homem para se perder ou se destruir.
Sempre há uma oportunidade de reparação porque a misericórdia de Deus não tem limites.
No momento em que descobrimos nosso objetivo de vida e sentimos a força de nosso coração não temos mais necessidade de fugir para os vícios.
Muitos sofrimentos podem ser evitados, como doenças, problemas emocionais e obssessão, se a pessoa se libertar do vício.
O jeito correto de viver é aceitar que somos imperfeitos e que as dificuldades servem para nossa evolução.
Assim, enfrentaremos as lutas sem nos anestesiar com os vícios.
É no evangelho de Jesus e nas leis naturais reveladas pelo Espiritismo que podemos encontrar inspiração para resolver nossos problemas.
Na juventude as tendências de outras vidas retornam, por isso a importância da educação moral que forma o caráter, que ensina a ter liberdade com responsabilidade.
Vamos conversar com os jovens antes que ele seja levado pela conversa de traficantes.
É preciso ajuda-lo a expor seu potencial criativo.
COMO PREVENIR
Prevenir os vícios é tarefa para especialistas, sociedade, pais, educadores, profissionais de saúde, justiça, serviço social.
Existem três estágios para combater os vícios:
Primária: antes que surja o vício.
Com diálogo aberto
Modelos positivos
Atividades prazerosas (musicais, literárias, sociais, esportivas, artísticas)
Estímulo à auto-estima (elogios sinceros, crença na pessoa, etc)
Estímulo à crítica
Treino das habilidades para lidar com fracassos e ansiedades
Espaço e treino para lidar com "figuras de autoridade".
Secundária:
Quando o vício já começou.
Enfrentar corajosamente a situação
Buscar auxílio de pessoas especializadas
Oferecer ajuda concreta
Evitar os julgamentos e preconceitos (usou uma vez e já está perdido).
Agir com coerência e bom senso.
Terciária
Quando já existe dependência
Incentivar o dependente a procurar terapia
Contar com pessoas de confiança para convencê-lo a procurar ajuda especializada
Incentivar o diálogo na família
Acreditar que o dependente é recuperável
Colaborar na reintegração social, com alternativas de lazer, arte, esporte e profissão.
COMO AJUDAR O DEPENDENTE
Quando a loucura toma conta de uma pessoa querida e ela começa a nos maltratar e não aceita nossa ajuda, devemos ter paciência e sermos tolerantes.
Isso não significa que devemos nos deixar maltratar. Tudo tem um limite.
Não julgar não significa ser conivente com a atitude suicida de quem amamos.
Não somos responsáveis pelas atitudes auto-destrutivas de quem amamos.
Cada um é responsável por suas escolhas, mas podemos influenciar positivamente:
- Manter postura mental de não julgamento.
- Incentiva-lo a se amar e a praticar atividades saudáveis.
- Buscar ajuda médica, se ele aceitar a ajuda.
- O exemplo de vida ensina mais do que a discriminação, a repreensão.
COMO SE AJUDAR
A principal relação de uma pessoa deve ser com ela mesma.
Como estou? O que sinto? Estou gostando de mim?
Converse com você.
Procure entender qual a verdadeira necessidade do vício.
O que falta na sua vida?
Evitar os vícios é enfrentar os problemas e as dificuldades da vida com a mente sóbria.
Se és adulto, não inicie experiências que fazem parte da infância, em busca de prazeres que terminam com a destruição do teu corpo.
Não te deixe entrar no vício por causa de festas, comemorações, etc.
Liberte-se da desculpa do “só hoje”, ou “só um pouco”.
Sempre que precisar de força para qualquer situação use a prece ao invés das substâncias que te tiram os sentidos e te confundem a razão.
Se está feliz, fique feliz lúcido
Se está sofrendo, enfrente a dor com resignação e com força
Para qualquer situação recorra à prece.
CONSELHOS PARA OS PAIS:
Precisamos ficar mais atentos aos sinais que nossos filhos apresentam, para fazer a intervenção correta antes que os vícios entrem em suas vidas.
Fique atento, observe o comportamento dos filhos.
Na juventude os conflitos e rebeldias são normais, mas nem sempre significa que estão no vício.
Podem apenas estar vivendo uma crise ou sofrimento, e vão precisar de sua intuição, amor e perspicácia para ajudá-lo.
Os jovens precisam conhecer suas emoções e lidar com suas dificuldades. Precisam desenvolver sua autonomia e aprender a ser responsável por suas opções.
Mas algumas mudanças de comportamento podem realmente significar uso de drogas: troca do dia pela noite, insônia, vermelhidão nos olhos, desaparecimento dos objetos de valor, agressividade excessiva, queda brusca do rendimento escolar.
Às vezes demora para os pais perceberem que o filho tem um vicio, pois o jovem tenta se manter como era, uma pessoa amorosa, justamente para não levantar suspeitas.
Se há suspeitas de que seu filho tem um vício, tente ouvir ele para compreender o que está acontecendo.
Não fuja da realidade, não ignore, ou se faça de cego.
A primeira reação é fazer de conta que não sabe o que está acontecendo “a cegueira”, depois eclode a crise.
Também não te revoltes, tornando-te hostil.
Não agrida, não ofenda.
Procure saber em que nível de dependência está o filho.
Converse, esclareça, oriente e ajude, buscando os recursos da medicina e da doutrina espírita.
Use o diálogo, o esclarecimento com informações científicas, sem terrorismo.
Ao exagerar você corre o risco de estimular o uso, pois os jovens tendem a testar os limites.
Quando for conversar sobre vícios procure se informar antes para ter argumentos livres de preconceitos.
Assim aquilo que você disser terá mais credibilidade.
O diálogo com os filhos deve se concentrar menos nos alertas de perigos e enfocar mais a busca da auto-afirmação, o conflito dependência e independência, a transgressão, o conflito com a autoridade, a dificuldade de enfrentar problemas e limites e a questão do prazer.
Tratar o assunto como um tabu e fazer drama ou aterrorizar vai criar um clima de suspeita, e vai despertar a curiosidade e afastar ainda mais o seu filho.
Fale sobre os vícios sempre com naturalidade e segurança, não mistifique. Insira o tema durante outros assuntos cotidianos.
Desde a mais tenra idade o diálogo deve ser cultivado.
Assuntos sobre sexualidade, drogas e outros temas precisam fazer parte do cotidiano da família.
A criança precisa ser educada para se tornar autônoma, para ter senso crítico, tomar pequenas decisões.
Assim, quando crescer ela saberá lidar com os vícios.
Os vícios podem não ser eliminados da sociedade, mas o jovem com auto-estima e com projeto de vida vai conseguir resistir às tentações de colegas, da sua curiosidade e do modismo.
Se a família e a escola falarem naturalmente sobre os vícios, desde a infância, as crianças cresceriam convivendo com colegas dependentes, sem morrerem de curiosidade e desejos.
Tenha paciência.
Tente descobrir qual é o problema e como você pode ajudar.
Aborde os assuntos com calma e com respeito.
Não julgar!
Busque ajuda de psicólogo ou psiquiatra, mas sem entrar no assunto “drogas”, pois dessa forma eles não aceitarão ajuda, pois é provável que não queiram deixar o vício.
Uso de drogas sempre está envolvido como compensação de algo que falta na vida da pessoa.
Nem sempre é só por curiosidade.
Veja o que está faltando na vida de seu filho (diálogo, afeto, atenção, etc.)
A família é muito importante na formação do indivíduo e no aprendizado da vida social.
Não se preocupe apenas com o trabalho e com o dinheiro mas também com a convivência afetiva na família.
A família precisa reverter o processo antes que a dependência se instale.
Ela precisa assumir sua responsabilidade, buscar orientação, e compreender a situação.
Isso não significa culpar os pais.
Não há culpado, a família faz parte do problema e é parte da solução.
Quando os pais descobrem que seu filho tem um vicio, ficam assustados e não tem nenhum preparo para lidar com o assunto.
Daí procuram soluções mágicas e imediatas.
Os pais precisam ouvir mais e falar menos.
Não desista de conversar, mesmo que o diálogo fique tenso.
Muitas vezes foi só uma oportunidade que apareceu.
Talvez ele ainda não tenha se tornado dependente.
Se a abordagem inicial não for cuidadosa, pode causar mais estragos.
A agressão, a violência e o desespero de nada adiantam.
Evite abafar o problema, aplicar castigos, condenar, etc.
Melhore as relações dentro de casa.
A prevenção começa na gestação da criança, aceitando o filho com amor e respeito.
Os pais e professores devem repensar seu papel.
Devem evitar o autoritarismo ou o liberalismo.
Precisam ser uma presença firme e ao mesmo tempo flexível na vida das crianças e jovens.
Não seja hipócrita “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”, Dê o exemplo para seus filhos.
As crianças aprendem com o exemplo.
Elas imitam os mais velhos.
Existem adultos que correm para os tranqüilizantes por qualquer motivo, comem compulsivamente, são consumistas, trabalham excessivamente, etc. Esses comportamentos devem ser repensados antes que os jovens os assimilem e tenham o mesmo comportamento com os vícios.
Famílias bem estruturadas podem sofrer com vícios passageiros, mas podem sobreviver e superar os problemas se as relações entre os membros for sadia.
É necessário dar segurança a seu filho através do afeto, da escuta e da atenção concentrada.
QUANDO O REMÉDIO VIRA VENENO
A diferença entre o veneno e o remédio é a dose. Uma cervejinha, um cigarrinho, uma transa apenas, um doce a mais, e por ai vai.
Os vícios são o excesso. Mas começam com aquele pouquinho. Só uma tragada. Só um gole. E vão aumentando. A necessidade vai aumentando.
E chega um ponto em que a substância ou a ação não proporciona mais o mesmo efeito. É preciso mais, e mais, e mais.
Existem espíritos desencarnados que tiveram uma vida entregue aos vícios. Eles se aproveitam dos viciados da terra para literalmente sugar deles encarnados os entorpecentes que estão sendo ingeridos. É por isso que muitas pessoas bebem exageradamente e não ficam bêbadas. Há seres grudados em seu organismo só absorvendo o que é ingerido. Quando estas pessoas percebem que estão se auto aniquilando e resolvem parar, esses espíritos farão de tudo para que a vida delas desmorone e assim elas voltem ao vício. Mas não é do interesse deles que essa pessoa se auto-destrua, porque assim perderiam sua fonte.
Há casos extremos onde o encarnado é totalmente dominado pelo obssessor, que se alimenta de seu vício. Ele já não tem vida própria. É o outro que vive nele. Quando ocorrem períodos de abstinência, o encarnado praticamente morre, porque o que mantém seu organismo funcionando não é mais a sua energia vital, e sim a do obssessor. É a chamada “simbiose”.
Então imagine que tudo começa com um pouquinho. Na fase de achar que se tem domínio sobre a vontade é que mora o perigo. É nesse momento que o encarnado cai. “Posso beber e fumar todas porque tenho auto-controle”. E assim, do outro lado, a festa está garantida.
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