terça-feira, 29 de julho de 2008

O vazio da ilusão

Ela se prepara, a roupa mais bonita, a maquiagem
Ele se arruma, também tem vaidade
Os olhares se procuram, os gestos se provocam
A música embala, o álcool os liberta da razão censora
A caça começa e todos os truques são usados
Elogios, sorrisos, gentilezas, coincidências aparecem como mágica
Todo esse jogo tem apenas uma finalidade
A satisfação dos prazeres, das sensações da carne
Do preenchimento de uma carência afetiva
Que se vende por alguns minutos de abraços e beijos
Então a música termina
Alguns se vão, crentes de que estão satisfeitos com as migalhas que receberam
Outros alongam a noite e prolongam as sensações na entrega irresponsável de seu corpo
Onde está o amor nessa história?
O que fizeram do encanto de conhecer alguém, sentir carinho, amizade, confiança, admiração?
Quando o prazer carnal matou a alegria do sentimento puro, ingênuo e sincero?
Mas ninguém se importa, estão ocupados, estão jogando
Jogando com suas vidas,
Vidas esvaziadas por uma ilusão tão besta!
Cansei dessa ilusão faz tempo e quase me vejo na porta dela novamente
Mas a alma agora está mais consciente e eu me recuso
Ninguém, nunca mais, conseguirá me envolver
Agora eu sei como funciona o jogo
E chego a achar graça dos que pensam estar me ganhando
Posso morrer esperando, mas vou esperar
Pelo amor amigo, sincero e puro
Enquanto ele não chega me divirto
Vendo que agora consigo me livrar das armadilhas medíocres

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Música "Gentileza"

Agora eu pergunto, pra você no mundo, se é mais inteligente, o livro ou a sabedoria.
O mundo é uma escola, a vida é um circo, amor palavra que liberta, já dizia o profeta....

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sonhos místicos


Já é a segunda vez que tenho um sonho como este.
Agora, estou numa sala, com um grupo de pessoas que participam de uma espécie de terapia em conjunto
O lugar é cheio de salas
Saio da nossa e vou caminhando por corredores
Entro numa porta, vejo um caminho, em um pequeno bosque, de poucas árvores, e muita grama
Uma borboleta branca voa ao meu redor, como se estivesse me convidando a segui-la
Vou atrás dela
De repente suas asas se desdobram e se transformam numa longa cauda branca, leve, planando no ar.
Ela pousa na beira de um lago
Quando chego perto, já não é mais uma borboleta
É um pequeno pássaro branco, lindo e delicado
Eu me abaixo, estendo a mão, e mentalmente falo com ele
Digo que não precisa ter medo
Ele vem devagar e pula na minha mão